domingo, 22 de novembro de 2015

'Acredito que amor de verdade a gente não esquece, a gente disfarça, deixa criar poeira, finge que não lembra, dá um jeito de tentar substituir, mas quando as luzes se apagam e você se encontra sozinha no escuro ele volta, do jeitinho que foi adormecido, com pulsação acelerada, garganta fechada, borboletas no estômago; volta como quem nada quer, e traz consigo todas as sensações boas que há muito você desconhecia. Sensações boas, é isso que o amor traz, a dor é causada pela ausência de um amado ali, não do pobre e nobre sentimento. Creio que poucas sensações são capazes de superar a de estar apaixonado, poucas drogas trazem a leveza na alma por tanto tempo, nem o álcool faz esquecer o mundo e as consequências dos atos com tanta precisão. Nossa o amor, raros passam pela vida e tem o prazer de conhecê-lo, senti-lo e apreciá-lo; digo, pois vejo o quão desvalorizado ele está, o quão insultado é e o quão injustas são as acusações sofridas. Escrevo, mas não possuo toda a certeza, pois amor, amor de verdade, só existe um, aquele que te faz viver em prol de um alguém, sentir por ele obsessão, paixão, desejo, e eu, na minha humilde estadia pela vida ((muito curta por sinal))... de alguma forma fui capaz de sentir e viver intensamente...  Assim como disse, tentei esquecê-lo, esconder por baixo do travesseiro marcado e seguir em frente, e por tempos isso me bastou, mas hoje vejo renascer no peito todos os tais sintomas de saudade; do toque, do abraço apertado, da voz ao telefone, do sorriso agradecido, do simples ato de dizer bom dia todos os dias, ou de o silêncio não incomodar os corpos. Saudade não apenas de pertencer à alguém, mas de pertencer a ele, que soube cuidar quando ninguém mais compreendia, que soube esperar quando desaparecia, que soube perdoar quando preciso e partir quando incorrespondido. Entenda amor não morre, apenas se afasta… por destino, ou simplesmente para poder notar que é ao lado do outro que se deve sempre estar...((Te espero todos os dias e sigo te amando...))

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